segunda-feira, 17 de junho de 2013

Começando a reconhecer qualidade...

Este post foi desenvolvido a partir da idéia de um grande amigo: Efraim Moraes!
E por sugestão dele venho propor neste post a prática da degustação - de maneira que vocês comecem a apreciar e a perceber qualidade em vinhos tintos finos secos. 
Comecemos pela escolha do tema: Uma uva... Que tal Merlot?
Antes de começar gostaria que vocês assistissem a esse divertido vídeo.

Esse vídeo foi realizado pelo produtor de vinhos americano Gundlach Bundschu
e venceu a Wine Spectator Video Competition em 2010.

A Merlot teve sua origem na França e é parceira da Cabernet Sauvignon na elaboração dos vinhos em Bordeaux, ela também tem excelentes resultados nos Estados Unidos, na Argentina, na Austrália, África do Sul e - pasmem! - no Brasil também produzimos bons vinhos com esta uva. A Merlot foi uma das uvas que melhor se adaptou em solos brasileiros produzindo vinhos bem interessantes.  E nesse caso, para a colocar em prática nosso exercício, sugiro sejam provados 3 vinhos brasileiros elaborados 100% com a uva Merlot. 

Essa é uma prática que vai envolver mais de uma pessoa, pois além de viabilizá-la financeiramente, também proporciona a troca de experiências e impressões sobre os vinhos.

Comprando os vinhos
Vinho 1: R$ 15-20, Vinho 2: R$ 25-30,  Vinho 3: R$ 35-45. 

Lembrem-se: Os vinhos não precisam ser do mesmo produtor, mas precisam ser tintos, finos, secos, varietais (só uma uva), e produzidos no mesmo País, sempre dentro dessas variações de preço.


Quando ¨degustamos¨ um vinho ficamos atentos aos detalhes e às nossas reações em relação à eles. Os aromas. Gostamos? Quais os aromas que conseguimos perceber? Nenhum? Um?! Dois?! Que lembram o que? Uma fruta, uma flor? Quais? 
Encontrar os aromas depende das referências e das limitações olfativas de cada um, por isso também a troca é interessante nessas horas! Muitas vezes uma pessoa consegue perceber um aroma que em princípio a gente não conseguiu, mas que com um pouquinho mais de atenção podemos sentir também - ou não! e isso não vai ser um problema. Já antecipo que dificilmente conseguimos distinguir aromas em vinhos muito baratos.  Na boca. Como nos sentimos em relação ao vinho? Gostamos? Sim? Não? Se sim, tentemos entender porque gostamos. Se não, devemos também tentar entender porque não gostamos.

A Prática
Não havendo disponibilidade de uma taça para cada vinho, provem um vinho de cada vez na mesma taça a começar com o mais barato, passando para o intermediário e por fim o mais caro. (lembrem-se de não deixar vestígios de um na taça que vai servir o outro) Comecem com pequenas quantidades, afim de comparar um com o outro.
Depois da prova cada convidado ficará à vontade para se servir daquele que mais gostou. Sirvam também alguns petiscos para acompanhar e sejam felizes!!! 
Ao colocarem essas sugestões em prática tentem curtir o momento e fazer desse processo o mais natural possível, porque isso precisa ser leve e natural. 
Explorem as sensações! (isso pode ser bem legal!)

Ah! Sobre a diferença entre eles?! A qualidade.

                                                                                                                        Santé!


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