domingo, 21 de julho de 2013

Bebendo e aprendendo...

Porque é preciso provar, provar e provar?
Porque através da prova conseguimos alimentar nosso ¨banco de dados¨, ou seja, ampliar nossas referências.

Como acontece? 
Através dos nossos sentidos registramos informações e ¨sensações¨. Essas sensações podem ser boas ou  não, mas tudo bem - quando acontecer de não ser. Isso faz parte, e é preciso aprender com isso também. 
Quando a prova vem acompanhada de informação - no caso de degustações dirigidas, por exemplo, enriquecemos ainda mais esse banco de dados. 

Mas praticar é importante mesmo? 
Se vocês querem mesmo saber mais sobre vinhos a resposta é SIM! Porque quanto mais provamos e nos informamos, mais aumentamos nossas chances de acertar nas nossas escolhas.

Mudar o paladar - passar do vinho suave ou mais simples, para vinhos secos com mais qualidade é possível. E nós - seres humanos somos perfeitamente adaptáveis. 
Provamos um vinho aqui, outro ali, mais um acolá até que... Inevitavelmente chega uma hora que essas experiências nos levam a ¨refinar¨ o paladar, e quando vemos: PIMBA!!! Nos tornamos consumidores um pouco mais exigentes, e nos pegamos reconhecendo a qualidade e o valor de um vinho - e todo o prazer, conhecimento, encantos, histórias e estórias que vem nesse pacote. 
E praticar significa ¨alimentar esse banco de dados¨ com registros sensoriais, emocionais, visuais,  olfativos e gustativos.

Não adianta ter pressa. Porque o conhecimento sobre vinhos virá com o tempo. Este é um aprendizado que dispensa o fator ansiedade. É preciso ter prazer, vontade, dedicação, paciência e prazer (de novo e sempre!) - necessariamente nessa ordem... 
Cada taça deve ser saboreada, cada página de um livro deve ser degustada, cada degustação dirigida atenta. Cada sensação, informação e emoção, vai compondo um ¨LEGO¨no nosso banco de dados, e esse banco de dados a gente alimenta aos poucos. Resumindo: Refinar o paladar e ampliar conhecimento sobre vinhos é coisa que  a gente constrói com tempo, informação e prática - sem pressa e sempre com prazer.

Em posts anteriores sugeri prática 1 - percepção de qualidade com vinhos da uva Merlot, e prática 2 - reconhecendo a uva Pinot Noir e suas características em diferentes Regiões. Também sugeri aqui que lessem os sites e blogs - que tem bom conteúdo, de linguagem bastante fácil - que eu mesma acompanho. E agora vou sugerir a primeira de muitas leituras impressas. O GUIA ADEGA VINHOS DO BRASIL que vem reforçar a afirmação em posts anteriores sobre a qualidade e a diversidade do Vinho Nacional. 

Desde 2011 a Revista Adega publica o GUIA ADEGA VINHOS DO BRASIL (R$24,90). Na edição  - 2013/2014 - vocês poderão encontrar uma relação de 575 vinhos verde-amarelo que foram avaliados às cegas. Com esse Guia em mãos vocês poderão saber mais sobre as Regiões, sobre as vinícolas, preços médios, e ainda se familiarizar com os rótulos disponíveis no mercado. 

Nota:
Um vinho bem pontuado neste guia - ou em qualquer outro - não é garantia de que vocês irão gostar. Normalmente essas pontuações seguem critérios de qualidade. Gostar ou não são critérios pessoais, ok? 

Lembrem-se!! Seus critérios de avaliação devem ser simples: 


GOSTEI ou NÃO GOSTEI?

Se sua nota for: GOSTEI. 
Tente entender as características que 
proporcionaram prazer


Se sua nota for: NÃO GOSTEI. 
Tente observar as características que podem
ter ¨incomodado¨. 

Agora é praticar...
Até a próxima!!!
Saúde!

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